Ei, você que eu não vejo há tempos, me envie uma carta, um sinal de fumaça. Moro ainda no mesmo lugar.
Hoje achei uma foto antiga, desbotada e com cinco quilos a menos. Você sorria largo, eu olhava distraída. Os dias eram de paz.
Você falava que eu deveria mostrar as coisas que escrevia, eu achava bobagem. Hoje eu escrevo e você não lê.
Você falava que eu deveria mostrar as coisas que escrevia, eu achava bobagem. Hoje eu escrevo e você não lê.
A gente põe a culpa na falta de tempo, na cidade grande, no que não se pode explicar, no quão diferentes nos tornamos.
Olho a fotografia: deixamos tudo para depois e agora nos sobra o que já foi.
Por isso eu peço: escreva-me uma carta, um bilhete, diga se você também sente falta. Os dias, cada vez mais longos, escondem o caos em sorrisos cordiais.
Olho a fotografia: deixamos tudo para depois e agora nos sobra o que já foi.
Por isso eu peço: escreva-me uma carta, um bilhete, diga se você também sente falta. Os dias, cada vez mais longos, escondem o caos em sorrisos cordiais.
4 comentários:
Tem razão as atribulações de nossa vida, aos poucos vai tirando muito do bilho de nossas vidas. Que bom era aquele tempinho em que erams felizes e nao sabiamos; tempinho que não volta nunca mais.
Adorei seu Blog e espero uma visitinha sua ao meu Blog tb,
http://pc.souza1972.blog.uol.com.br/
Que belo texto, Aninha. Lembrei-me dos versos do Milton "certas canções que ouço cabem tão dentro de mim / Que perguntar carece. Como não fui eu que fiz".Também tive um amigo que lia meus textos, me incentivava e que hoje não sei mais. Ficou só o gosto da saudade!
eu sinto falta, de verdade
(comentário esquizofrênico)
moça. passa no meu blogue, lê meu pedido de ajuda, e me dá uma mão? =)
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