Os aeroportos são lugares cheios de histórias, talvez pelo tempo de espera, pela permanência forçada. Há rostos cansados, mãos pesadas e pés apressados. Porém, há um ar de esperança, de chegadas e partidas necessárias, inevitáveis.
As pessoas na porta de saída do desembarque não tiram os olhos do horário/situação dos vôos e se aglomeram na faixa de contenção. Alguns disfarçam a ansiedade, compram jornais e folheiam revistas - como se fizessem leitura dinâmica. Um olho nas letras, outro na porta que, quando se abre, cria uma expectativa imensa. As crianças brincam de passar por debaixo das faixas de contenção enquanto os adultos resmungam e esperam.
Da última vez que estive no aeroporto de Goiânia, no meio de toda a tensão da espera, saiu do portão de desembarque uma moça da limpeza, com uma vassoura e panos de chão. A decepção nos olhos de alguns era visível, quase pude ouvir ao fundo um ‘ahhh’ em coro.
Eu era apenas mais uma dentre tantas pessoas que se aglomeravam à espera de um desembarque. Com a chegada de um vôo vindo de Congonhas, uma mulher com três malas empilhadas em um carrinho de bagagem cruzou o portão. Uma outra senhora abraçou uma menininha de uns 4 ou 5 anos:
- Olha, é a mamãe!... Disse apontando a moça quase escondida atrás das malas.
A criança correu ao encontro da mãe, que, por sua vez, se abaixou e abriu os braços. Porém, a menina abraçou a mala e disse em alto e bom tom:
-Mamãe, a barbie está aqui dentro?
A mãe sorriu desconcertada e, puxando a filha pelo bracinho, abraçou a criança. Definitivamente, as crianças têm um jeito particular de encarar as chegadas e partidas. Quisera os adultos encarar tudo isso com tanta naturalidade.
As pessoas na porta de saída do desembarque não tiram os olhos do horário/situação dos vôos e se aglomeram na faixa de contenção. Alguns disfarçam a ansiedade, compram jornais e folheiam revistas - como se fizessem leitura dinâmica. Um olho nas letras, outro na porta que, quando se abre, cria uma expectativa imensa. As crianças brincam de passar por debaixo das faixas de contenção enquanto os adultos resmungam e esperam.
Da última vez que estive no aeroporto de Goiânia, no meio de toda a tensão da espera, saiu do portão de desembarque uma moça da limpeza, com uma vassoura e panos de chão. A decepção nos olhos de alguns era visível, quase pude ouvir ao fundo um ‘ahhh’ em coro.
Eu era apenas mais uma dentre tantas pessoas que se aglomeravam à espera de um desembarque. Com a chegada de um vôo vindo de Congonhas, uma mulher com três malas empilhadas em um carrinho de bagagem cruzou o portão. Uma outra senhora abraçou uma menininha de uns 4 ou 5 anos:
- Olha, é a mamãe!... Disse apontando a moça quase escondida atrás das malas.
A criança correu ao encontro da mãe, que, por sua vez, se abaixou e abriu os braços. Porém, a menina abraçou a mala e disse em alto e bom tom:
-Mamãe, a barbie está aqui dentro?
A mãe sorriu desconcertada e, puxando a filha pelo bracinho, abraçou a criança. Definitivamente, as crianças têm um jeito particular de encarar as chegadas e partidas. Quisera os adultos encarar tudo isso com tanta naturalidade.