Há muito, o corpo pesa na cadeira.
Se pega pensando nas coisas da vida, no que poderia ser diferente e naquilo que a rotina consome.
Lembra dos sonhos de anos atrás: realizados, perdidos no hiato das horas ou mesmo engolidos nas convicções suspensas.
O que teria sido diferente se o caminho fosse outro? Frustrações? Vitórias? Outra vida?
Rabisca qualquer coisa enquanto conversa ao telefone.
Ouve aquele samba dolorido e, assim, recorda o antigo pra ter a certeza do que importa. Traça uma meta, rabisca um ponto.
O rumo? O vento que arrasta a chuva.
Descobre o sorriso na arte de viver o novo, mesmo que velho.
sexta-feira, 13 de dezembro de 2013
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