Posso saber o seu nome?
Você que habita meu corpo, me confunde a alma, troca os pés para abrir caminhos com as mãos.
Você que me trava a batalha,
Traz força e resposta,
mas distrai os dias para reaprender a andar.
Posso saber o que te move, o que te faz feliz?
Quero saber como chegou até aqui,
como substituiu os dentes do meu sorriso e agora já não quer partir.
O fardo é menor, seu nome é saudade?
Quando foi que você me deixou assim? Anacrônico, quase anárquico, análise tola e desnecessária?
Posso saber o que você pretende?
Aonde mesmo fica o Porto?
Responda,
é preciso içar as velas.
Quando mesmo é que você me convence? A primeira batalha é silêncio. O resto, inspiração?
Você sabe dizer, por favor, quando é que eu me transformei em mim?
quinta-feira, 24 de julho de 2014
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